
terça-feira, 29 de novembro de 2011
todo dia eu só penso em poder parar, meio dia eu só penso em dizer não

quarta-feira, 5 de outubro de 2011
você verá que a emoção começa agora

Blowing In The Wind
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
nobody said it was easy, nobody said it would be this hard ...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011
but a room is not a house and a house is not a home
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
porque senão, como seria esta vida, sei lá, sei lá

quinta-feira, 18 de agosto de 2011
se soubesses como eu gosto, do teu cheiro, teu jeito de flor

sexta-feira, 24 de junho de 2011
solo tenerte cerca, siento que vuelvo a empezar

O MAIS QUE PERFEITO
Vinícius de Moraes
Ah, quem me dera
Ir-me contigo agora
A um horizonte firme, comum
Embora amar-te
Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que nem presumes
Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais cuidado
Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Ah, quem me dera ter-te
Morar-te até morrer-te
http://www.youtube.com/watch?v=0IPP6xLr0is&feature=related
quarta-feira, 4 de maio de 2011
voa tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar

quarta-feira, 27 de abril de 2011
ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela, só pra ver o sol nascer...

quinta-feira, 7 de abril de 2011
se sou só ou se sou mar
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
e eu dizia ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo

Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala. Simples, rápido! E quanta força! Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades. Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim. É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado. Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!" É o silêncio de um, mandando más notícias para o desespero do outro. É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças de um show de rock, o silêncio é um sonho. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba, é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim, você entende a mensagem.
a voz do silêncio, martha medeiros.