
a minha saudade é assim. como uma parábola. segunda derivada negativa. como um u. assim. com um U. com ponto de mínimo. mas a segunda perna do U. ah. a segunda perna do U. essa perna não tem fim. tende ao infinito. ela começa forte. o tempo vai passando. ela vai passando. vai passando... vai passando... atinge um mínimo. aquele mínimo. ah. aquela sensação estranha. sensação estranha. aquela que você até esquece que tem saudade. mas esse ponto é fatídico. basta você atingir. é. uma vez que você atinge. já era. ela só cresce. e aí, honey. chegamos na segunda perninha do u. essa. essa não tem fim. essa no limite. se é que tem limite. tende ao infinito. essa só acaba. só acaba quando se mata a saudade. e às vezes. às vezes se mata em um minuto. às vezes se mata em um abraço. às vezes se mata em um beijo. às vezes se mata em um sorriso. às vezes se mata em mil dias. às vezes. ah. quando a saudade tende ao infinito. às vezes ela não se realiza nunca. não se mata nunca. às vezes nunca se encontra. não se mata a saudade. às vezes se encontra. mas mesmo assim. mesmo assim honey. às vezes tem sorriso. as vezes tem beijo. às vezes tem abraço. e mesmo assim. não se mata. não se mata nunca essa saudade.
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seque a música mais bonita sobre saudade que eu conheço.
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os créditos deste post vão pra minha neoclássica preferida... se não for a única... she knows who she is... maybe she doesn't speak english... :p
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